(fr. tache mongolique; ing. mogolian spot, mongolian macula)
Mancha cutânea cor de ardósia localizada na região sacrococcígea.
Histologicamente, trata-se de um nevo azul; muito frequente nos recém-nascidos asiáticos, é rara em caucasianos.
Mancha cutânea cor de ardósia localizada na região sacrococcígea.
Histologicamente, trata-se de um nevo azul; muito frequente nos recém-nascidos asiáticos, é rara em caucasianos.
É uma lesão da pele chamada de mácula de cor azul - acinzentada, com tonalidade variável e com margens irregulares, frequente em recém-nascidos.
A cor das manchas deve-se por norma à localização dérmica de melanócitos que detiveram a sua migração da crista neural para a epiderme.
Localiza-se por norma na região sacrococcígea, podendo também aparecer com menos frequência nas coxas e ombros.
Apenas 10% dos recém-nascidos caucasianos apresenta a mancha mongólica, mas aparece em cerca de 80% dos recém-nascidos de raça negra e leste asiático.
Num estudo feito numa maternidade portuguesa revela que cerca de 22% de recém-nascidos apresentavam esta mancha.
Existem já alguns estudos científicos que dizem que a mancha está relacionada com antepassados de origem asiática ou índios americanos.
Não está, de todo, relacionado com traumatismos de parto e não há qualquer tratamento a fazer. A mancha mongólica tende a desaparecer na primeira infância, podendo demorar mais algum tempo quando são mais que uma e não são nem nas nádegas, nem nas costas.
Na crença popular de muitas culturas orientais diz-se que a mancha aparecia porque a alma não queria encarnar nesse bebé e por isso espíritos superiores davam-lhe um pontapé ficando assim a marca.
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